Biocombustíveis: alternativas sustentáveis?

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Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Então, estamos aqui com mais uma postagem informativa para vocês. Hoje iremos falar sobre os biocombustíveis, combustíveis produzidos a partir da queima de matéria orgânica (cana-de-açúcar, soja, mandioca...). Eles são apresentados como alternativas aos combustíveis fósseis, visto que são energias renováveis. As energias são consideradas renováveis quando a sua produção ultrapassa o seu consumo, o que não acontece com os combustíveis fósseis. Os biocombustíveis, apesar de serem fontes renováveis, liberam gás carbônico (CO2) na combustão (queima), mas, por ser em uma quantidade menor do que o liberado nos combustíveis de origem fóssil, eles são considerados mais sustentáveis e mais apropriados para o uso como fontes de energia.

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Mas, quando falamos em biocombustível, muitos surgem com a dúvida: por que eles liberam menos CO2 na atmosfera do que os combustíveis fósseis? Todos sabem que os combustíveis fósseis são originados pela decomposição de material orgânico, mas, pelo fato desse processo levar milhões de anos, são considerados recursos naturais não renováveis. A combustão de todos os combustíveis fósseis libera o gás carbônico, que é um dos responsáveis pelo efeito estufa no planeta Terra. O gás carbônico liberado pela queima de matéria orgânica dos biocombustíveis é significativamente menor do que o liberado pelos combustíveis fósseis, e isso tem um motivo. Isso acontece por que parte do CO2 liberado pelos biocombustíveis é reutilizado pelas plantas para a produção de mais biomassa, através da fotossíntese. Parte dessa matéria orgânica é usada para a produção de mais biocombustível, com a devolução de CO2 para a atmosfera. Dessa forma, o equilíbrio do consumo e da liberação de gás carbônico pode ser estabelecido e a concentração de CO2 pode estabilizar. Isso não ocorre com os combustíveis fósseis, por isso é considerada uma vantagem dos biocombustíveis. A imagem abaixo demonstra melhor o ciclo do biodiesel.

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Dois biocombustíveis que decidimos destacar nesse post são o biodiesel e o etanol. Primeiramente, o biodiesel é um éster, enquanto o etanol é um álcool. O biodiesel é um combustível derivado de fontes renováveis, como gorduras animais e óleos vegetais. Ele é considerado um combustível totalmente limpo, orgânico e sustentável e, no Brasil, a tecnologia de sua fabricação está em um desenvolvimento avançado. Acredita-se que, no futuro, esse combustível possa substituir nos veículos os combustíveis fósseis. Por sua vez, o etanol (álcool etílico) é uma substância obtida através da fermentação de açúcares e é muito comum para a utilização em perfumes, cervejas... 
Nas últimas décadas, o esforço mundial para a redução de emissão dos gases causadores do efeito estufa tem levado a uma busca contínua de ações que viabilizem novas fontes alternativas energéticas. Atualmente, a oferta de biocombustíveis no mundo está dirigida ao mercado de compras governamentais. Em 2006, a produção mundial de etanol alcançou 13,49 bilhões de galões. O Brasil e os EUA se encontram como maiores produtores mundiais de etanol. No caso do biodiesel, Alemanha, França (União Europeia) e EUA lideram como maiores produtores do mesmo. No mercado atual observa-se a ausência de uma estratégia de substituição completa do diesel por biodiesel, devido às limitações da participação dos biocombustíveis no mercado de combustíveis e às limitações da produção de matérias-primas originárias da agricultura. Por outro lado, foi constatado que existem possibilidades de se intensificar um mercado internacional para o etanol, levando em consideração os preços do petróleo. O gráfico abaixo explana melhor a evolução mundial da produção de biocombustíveis.

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(abra a imagem em outra janela para observar melhor)

Como todos sabemos, os biocombustíveis possuem vantagens e desvantagens, ambas utilizadas para definir o seu "nível de sustentabilidade". No caso do etanol, o seu principal benefício é ser uma alternativa limpa e sustentável, se comparada a gasolina, que é derivada do petróleo (combustível fóssil). Esse combustível tem uma tecnologia simples e, com determinadas condições, qualquer país pode produzi-lo. Um exemplo de desvantagem desse biocombustível é a perda de biodiversidade. O biodiesel, por sua vez, também possui um grande benefício, que é o fato de que sua queima gera baixos índices de poluição, não colaborando para o aquecimento global. Uma desvantagem do mesmo, semelhante ao etanol, é que se a produção do mesmo for em larga escala, serão necessárias plantações em grandes áreas agrícolas, contribuindo para a perda de biodiversidade. Levando em consideração isso, podemos afirmar que os biocombustíveis são considerados sustentáveis em relação aos combustíveis fósseis, uma vez que liberam menos CO2 que os mesmos e parte do que é liberado (gás carbônico) é usado para a formação de matéria orgânica na fotossíntese das plantas. Para o entretenimento, nós trouxemos aqui um vídeo que mostra uma mini usina de biodiesel, que é produzido com a reutilização de oléo de cozinha.


Então pessoal, essa foi a postagem de hoje. Espero que tenham gostado (apesar de ter sido meio extensa hahaha) e aprendido um pouco sobre os biocombustíveis, e como eles podem servir como alternativa em relação aos combustíveis fósseis. Todos queremos o bem do nosso planeta e, com o uso dessas fontes de energia mais sustentáveis, diminuiríamos muito o nosso aquecimento global e contribuiríamos para o surgimento de uma geração mais sustentável, que pensa nos outros :). Para finalizar a postagem, abaixo trouxemos imagens químicas do etanol e do biodiesel. Abraços!

Etanol (álcool):
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Reação química cujo ocorre a formação de biodiesel (éster):
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Acordos climáticos: fim dos "crimes ambientais"?

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Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Depois de um tempo sem postar estamos de volta com uma nova postagem para vocês. Hoje comentaremos sobre um "acordo climático", que ocorreu recentemente em Paris e, além de comentarmos sobre ele, destacaremos o papel do nosso país nesse acordo. Esse acordo, que pela primeira vez envolve quase todos os países do mundo, visa a redução das emissões de carbono e a contenção dos efeitos do aquecimento global. Baseando-se nisso o objetivo de longo prazo dele é manter o aquecimento global muito abaixo de 2°, limitando-o a um aumento de 1,5°. Ele tem um principal ponto que obriga a participação de todas as nações (tanto países ricos quanto pobres) para o combate às mudanças climáticas e, ao todo, 195 países já ratificaram esse documento! Para que esse acordo comece a se vigorar, ele precisa da ratificação de pelo menos 55 países responsáveis por 55% das emissões de gases e, falando nisso, China e EUA (maiores poluidores do mundo) já ratificaram o documento. À seguir, está uma foto que representa o acordo em Paris.

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Mas e o Brasil, como está se posicionando em relação a este acordo? Nessa segunda feira (dia 12 de setembro), no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer assinou a ratificação do Acordo de Paris e afirmou que a preservação do meio ambiente é uma política de Estado e deve estar presente no programa de todos os governos. Alguns não sabem, mas o Brasil está entre os vinte países mais poluidores do mundo e, com essa ratificação, significativa mudança se deu para vigorar o acordo! As metas do Brasil (comprometimento da INDC brasileira) é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 e 43% até 2030 (comparando com os níveis de 2005). À seguir, está uma imagem que representa melhor as metas propostas tanto pelo Brasil, quanto pelo restante dos países Brics (África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia)

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               (amplie a imagem para conseguir acompanhar melhor o conteúdo proposto)

À seguir, inserimos um vídeo sobre o acordo de Paris, que além de abordar objetivamente sobre o documento, exclama sobre as mudanças que o mundo será imposto para a redução da emissão de gases.
             (o vídeo está em espanhol, mas é fácil de entender e tem a opção de legenda :D)

Então pessoal, levando em consideração a cronologia dos acordos climáticos (foram 6 com o recente de Paris), podemos notar que a emissão de gases do efeito estufa vem se tornando cada vez mais preocupante. Esses acordos, por um lado, servem para tentar conscientizar melhor a sociedade de cada país que, com a ratificação do documento, estabelece metas que só serão alcançadas com o esforço crescente da respectiva população. O mundo, alvo da globalização, se torna cada vez mais desenvolvido, mas cada vez mais sujo. A busca do prazer do homem o torna cada vez mais "preguiçoso", a ponto de negar a melhora de seu próprio habitat. Esperamos que os países participantes do acordo estejam cada vez mais preocupados com o futuro de suas populações, e que construam-no de forma que ocorra a preservação das condições de vida da sociedade ali implantada, que também deve se levantar e optar por ações cada vez mais sustentáveis :). Então, esperamos que tenham gostado da postagem e até a próxima!!

Produção de alimentos: descartando pessoas e consumindo recursos


    Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Depois de um  tempo sem postar, estamos aqui de volta com mais um post informativo e reflexivo para vocês. O assunto de hoje vai ser produção de alimentos no mundo e, nessa postagem, destacaremos tanto a distribuição dos mesmos como o consumo. Então, vamos começar. Todos sabemos que os alimentos são produzidos em quantidades absurdas. Em média, a cada ano são produzidos alimentos suficientes para alimentar 12 milhões de pessoas. Com base nesse dado, nos perguntamos, então; Por que atualmente há tanta fome no mundo? A resposta disso é que os alimentos são muito mal distribuídos, fazendo com que milhões de pessoas não tenham recursos suficientes par adquiri-los. Essas pessoas, que não tem acesso à alimentação, normalmente morrem de desnutrição ou doenças relacionadas a isso. A fome no mundo é um problema seríssimo e acabar com ela já é considerado um objetivo pela ONU. Aqui, colocamos um vídeo para termos uma reflexão melhor sobre o assunto. Ele mostra um pouco sobre a realidade alimentária atual e explicita/sugere uma resolução para a mesma:


    Mas agora nos perguntamos: a produção de alimentos excessiva é considerada um problema somente social? Além de afetar muito o mundo no quesito de população, a ponto de morrer milhões de pessoas por ano por causa da falta de alimentos, esse estoque gigantesco também afeta o nosso meio ambiente. Normalmente, quando pensamos em sustentabilidade, pensamos em ações como não poluir, reciclar, economizar água, etc... Mas o que não percebemos é que uma das nossas atividades mais básicas (o ato de se alimentar) tem muitos impactos negativos para o meio ambiente. Esse prejudicamento não é atual e veem se desenvolvendo muito nos últimos anos, com a crescida produção alimentária. Esse "desenvolvimento da humanidade" fez com que a demanda de alimentos aumentasse cada vez mais e que a "indústria se transformasse na nova agricultura". 
    Com o implantamento crescente de indústria, começou-se a se utilizar métodos artificiais, como fertilizantes e pesticidas, irrigação, manipulação genética e muitos outros para a produção de alimentos, causando o aumento do aquecimento global. Esse modelo de alimentação industrializado, além de ser considerado modernidade, é um forte candidato a causar sérios danos à conservação do meio ambiente e também à saúde do homem. A preocupação com a eficiência da agricultura também leva à perda de biodiversidade e a expansão agrícola resulta no prejudicamento dos ecossistemas.
    As práticas agrícolas inadequadas são responsáveis em grande parte pelo processo de erosão (se encaixando na perda de biodiversidade), contribuindo para a perda de solo e a baixa produtividade.


Um recurso que não pode ser deixado de fora é a água. Como todos sabemos, a água é o principal recurso utilizado na agricultura e sofre muito desperdício. Entre os motivos de desperdício estão irrigações mal-executadas e falta de controle do agricultor na quantidade usada em lavouras e no processamento dos produtos. Os impactos recaem sobre o ecossistema, já que lençóis freáticos e rios sofrem com a falta de chuvas e correm o risco de se secar ao longo dos anos.

Ziraldo

Ziraldo

Então, essa foi a postagem de hoje. Esperamos que tenham gostado e, a partir de agora, percebam como a produção de alimentos pode ser considerada um aspecto negativo, causando diversos impactos. Muito obrigado por lerem, abraços!

Situação da camada de ozônio e como melhorar?

Clorofluorcarboneto


   Climaquecimento na área fazendo mais um post informativo pra vocês! Nesta semana falaremos sobre a emissão do famoso CFC, um composto de gases pertencentes a função química dos haletos orgânicos que são estruturas onde aparecem halogênios unidos à cadeia carbônica. Eles possuem um efeito muito ruim para a camada de ozônio por reagirem com o gás ozônio e transformá-lo em gás oxigênio.

CFC + Luz + 2O3  3O2 + Cℓ

  Antigamente o CFC estava muito presente em produtos refrigeradores, condicionadores de ar e aerossóis (inseticidas e desodorantes). Atualmente, o CFC ainda está presente em bombinhas de ar para asma, extintores de incêndio inseticidas, coisas do nosso dia-à-dia. Os desodorantes, condicionadores de ar, refrigeradores, entre outros, já foram substituídos pelo propano e pelo butano, que geram menos danos na camada de ozônio. Durante o processo da descoberta de substitutos de CFC, foi encontrado também o hidroclorofluorcarbono (HCFC), que gera menos danos na camada de ozônio, contudo gera mais efeito estufa .Porém, um composto mais efetivo ainda está por vir, o hidrofluorcarbono (HFC), que não possui cloro em sua composição, acabando com os danos à camada de ozônio e não gerando efeito estufa. O Brasil pretende tirar o HCFC de circulação até 2040. 
    O Tratado de Montreal foi proposto em 87, entrando em vigor no ano de 89. O documento diz que todos os compostos nocivos à camada de ozônio devem ser substituídos por outros que causem menos danos, como o propano ou o butano. O composto HFC é um destes que foi criado com este propósito, sendo bem menos nocivo ao meio-ambiente como citamos acima.   

Mas com essa substituição de compostos nocivos à camada de ozônio, cientistas afirmam que a camada de ozônio está se recuperando. Essa recuperação está ocorrendo principalmente por causa da progressiva eliminação, desde a década de 80, de alguns elementos químicos de latas de refrigerantes e aerossol. Pela primeira vez em 35 anos, cientistas foram capazes de confirmar um aumento estatístico significativo e sustentado no ozônio estratosférico, que nos protege da radiação solar que causa câncer de pele, danos à agricultura e outros problemas. A seguir, mostraremos uma imagem indicando as significativas melhoras dela nos últimos tempos:

Imagem cedida pela NASA mostra comparações da camada de ozônio em 17 de setembro de 1979, 7 de outubro de 1989, 9 de outubro de 2006 e 1 de outubro de 2010 (Foto: AP Photo/NASA)

Esperamos que tenham gostado da nossa postagem e, com ela, tenham se informado melhor sobre as atitudes que prejudicam nossa camada de ozônio, aumentando negativamente o aquecimento global. Abraços!

O que podemos fazer para mudar o mundo hoje?


    Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Estamos aqui com mais uma postagem semanal mas hoje iremos focar em um tema um pouco diferente. Esse post será destinado à uma reflexão sobre o futuro do nosso mundo, e discutiremos e proporemos hipóteses para melhorar a situação dele. Todos sabemos que o planeta, ao longo dos últimos anos, tem sofrido muito com a ação do homem, que tende a poluir cada vez mais, elevando o papel do aquecimento global. Também sabemos que o mundo, nos últimos séculos, está cada vez mais injusto, aumentando a pobreza cada vez mais. Com esse aumento, muitas pessoas são afetadas, tanto na sua qualidade de vida, quanto no desenvolvimento de práticas sociais simples, que se encontram dificultadas devido à injustiça. A seguir, inserimos um vídeo e uma imagem, que nos mostram e ilustram a verdadeira situação mundial, e nos propõem soluções para que tentemos acabar com esses problemas.


    Com base nisso , recentemente, no nosso colégio, ocorreu um evento muito importante, o TEDx. Este, é um programa de eventos locais que reúne pessoas para dividir suas experiências pessoais com o público que os assiste. O tema proposto para essa apresentação foi "Pensamento em movimento", se encaixando perfeitamente no assunto dessa postagem, que nos propõe a pensar num futuro melhor para nossa sociedade e para o mundo.
    Dentre todas as apresentações, nós decidimos destacar duas delas nesse post. A primeira é a de Sofia Calderano, uma jovem estudante do RJ. A carioca faz trabalho voluntário no Projeto Teto, onde um grupo de jovens trabalha com o sonho de superar a situação de pobreza em que vivem as pessoas. Esses voluntários trabalham com a elaboração de planos de desenvolvimento com moradores das comunidades mais precárias, afim de alcançar soluções concretas frente a multidimensionalidade da pobreza na América Latina.
    Outra palestra muito interessante apresentada no TEDx foi a de Bárbara Amorim, de Mossoró, no RN. Em sua palestra, falou sobre um projeto ecológico desenvolvido por ela, que consiste na reutilização do saquinho que envolve o cimento para a produção de blocos ecológicos. Estes, poderiam ser reutilizados para diversas coisas, como até para as construções que Sofia realiza no Projeto Teto! Com seu senso de humor incrível, Bárbara mostrou a todos como pensar sustentavelmente pode ser divertido. Esperamos que tenham gostado da postagem e se quiserem saber mais sobre esse evento, experimente pesquisar sobre essas palestras maravilhosas. Abraços!

 

O que é escassez de água e como isso influencia nas mudanças climáticas?

      Olá pessoal, hoje no nosso blog, falaremos sobre a escassez de água . Muitas pessoas podem não ter consciência disso, mas se não tomarmos uma atitude logo, o problema tenderá a se agravar. Para se ter uma ideia, apesar de nosso país possuir cerca de 12% da reserva de água doce no mundo, a abundancia do recurso hídrico não é suficiente para abastecer boa parte da população. Entre os motivos que causam a escassez de água em nossos país estão: mudanças climáticas, crescimento populacional, mas, principalmente, desperdício e a falta de conscientização. O sertão nordestino, por exemplo, é uma região onde ,durante os períodos de seca, a população sofre com a dificuldade no abastecimento de água. São Paulo também é afetado com a crise desde 2014, com causas indo desde diminuição das chuvas e desmatamento, até a má distribuição e mal investimento no combate à falta de água no estado. O aquecimento global é um dos fator que contribui para as mudanças climáticas, que por sua vez, causam a ausência natural de água. E a medida em que a população cresce, a demanda de água aumenta. E de acordo com a ONU, chegará um momento no próximos 25 anos que dois em cada três habitantes do planeta vão enfrentar problemas no abastecimento de água limpa.
          Diante do cenário brasileiro de falta de água, não podemos esquecer de nosso papel no combate ao problema, visto que nossas atitudes podem interferir neste contexto, seja para o bem ou para o mal. Já abordamos que a escassez pode ter causas climáticas.A falta de preocupação faz com que  muitas pessoas não percebam que ações como a poluição de mananciais de água doce, exemplificando, podem piorar ainda mais este cenário. Ainda existe, também,um pensamento de que água é um recurso inesgotável, assim, muitas pessoas acabem desperdiçando-o ou usando-o de maneira indevida, como tomar banhos longos demais, ou escovar os dentes com a torneira aberta.
          Neste contexto, a participação de todos na sociedade conta. até mesmo atitudes simples, como diminuir o tempo debaixo do chuveiro podem fazer uma grande diferença. È essencial que nos conscientizemos a respeito do infortúnio, e estejamos atentos a gigantesca importância da conservação da água. Apesar de muitos governantes não prestarem a devida atenção ao inconveniente, nós podemos faze-lo. A ONG Água e Cidade, por exemplo, dentre os programas que desenvolve, tem um relacionado á economia de água, o água na escola. Para finalizar, não importa o quão grave pareça a situação, com pequenos gestos, sempre podemos melhorá-la.

Qual a diferença entre aterro sanitário e lixão?

    Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje nossa postagem será destinada para distinguir os aterros sanitários dos lixões. Em primeiro, precisamos saber a função de cada um, e descrever como ele atua em cada sociedade. Um aterro sanitário é uma espécie de depósito onde são descartados resíduos sólidos gerados pela atividade humana, provenientes de indústrias, construções, hospitais etc... Grande parte do lixo contido neles é formado por não recicláveis, porém como a coleta seletiva não é realizada plenamente, é comum encontrar papéis, metais, vidros... Como o aterro consiste em camadas alternadas de lixo e terra, são construídos, na maioria das vezes, em locais distantes das cidades, em função do mau cheiro, proliferação de animais entre outros fatores.  Muito diferente do lixão, o local é estudado de forma que cause menor impacto aos homens e ao meio ambiente. A base do aterro é preparada com camadas de argila compactada de forma a não permitir que efluentes do aterro atinjam cursos de água e lençóis freáticos. Eles são grandes geradores de metano e o chorume é coletado e direcionado para tanques de decantação de iodo e tratamento de água.
    O lixão, por sua vez, é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Ele se caracteriza pela simples descarga do lixo sem autorização, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. Nele, o lixo é jogado à céu aberto, sem nenhum tipo de tratamento do solo para tal deposição do lixo. Com isso não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes líquidos como o chorume, que circula livremente sobre os resíduos sólidos. Ao contrário do aterro, este penetra pela terra levando substâncias contaminantes para o solo e para os cursos de água e lençóis freáticos.
   A produção de lixo no Brasil, em especial nos centros urbanos, cresce a cada ano. A destinação correta do lixo está longe de ser a realidade da maioria dos municípios brasileiros e, por isso, no nosso país, existem cerca de 1,5 milhões de lixões, ameaçando as condições de vida dos cidadãos que vivem junto a eles. Como o custo de manutenção de um aterro é muito alto, existem somente 1700 aterros sanitários em condições boas de funcionamento no Brasil. No nosso país, há uma falta de aterros devido à grande burocracia que existe para se poder construir um. A situação política/econômica do Brasil não está muito boa, fazendo com que os investimentos em aterros sanitários não sejam nada frequentes.
   Os lixões, que são implantados sem nenhuma autorização e não tem nenhuma monitoração, tem consequências muito negativas. Esses lugares são infestados de doenças e facilitam a proliferação das mesmas e a quantidade de chorume produzido é tanta que prejudica para sempre a cultivação de qualquer planta nestas terras. Esse mesmo efluente líquido pode contaminar quaisquer lençóis freáticos presentes no subsolo e espalhar a contaminação para outros lugares. Mas não é somente nos lixões que resultam consequências negativas. Alguns aterros recebem resíduos de diversas origens, desde aqueles de baixa periculosidade, como o lixo domiciliar e comercial até aqueles altamente poluentes, como o lixo industrial e hospitalar, liberando, portanto, uma infinidade de substâncias orgânicas e inorgânicas que são carreadas pela água para os horizontes profundos do solo, comprometendo a qualidade e o uso desse recurso. A maior parte dos resíduos do Rio Grande do Sul é encaminhada para Minas do leão, onde se encontra o maior aterro sanitário do sul do país. Para acabarmos com o lixão, precisamos de uma melhor iniciativa do governo para a construção de aterros sanitários, assim como a conscientização das pessoas sobre os males que os lixões causam. A ABLP possui um projeto para substituir todos os lixões do país por aterros, mas para isso serão necessários cerca de 2 bilhões de reais, o que é muito levando em conta a situação sócio-econômica do país.